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O
episódio da não construção da praça no lago da cidade nos leva a levantar os
devidos questionamentos no que tange a capacidade de gestão e as reais
intenções do governo com esse projeto turístico que teria tudo para ser um
grande sucesso frente a opinão pública em função da reestruturação urbanística
previsto para a área do entorno do lago. Lá seria construído dentre as
novidades, um deck, a devolução da réplica da Usina Franco Amaral e até
pedalinhos estavam sendo licitados para esse projeto. E paira sobre todos nós a
dúvida sobre o que aconteceu para o governo não ter colocado o projeto em
prática dentro do prazo previsto e estipulado pelo ministério do turismo, que
foi de 15 de janeiro de 2010 com o fim da vigência no dia 31 de janeiro de
2012. Pelo cronograma normal de qualquer processo desta natureza, o projeto
poderia ter sido enviado para a câmara em março de 2010, aprovado, poderia ser
licitado em junho de 2010 e a obra poderia ser concluída em abril de 2011. Mas
que graça tem inaugurar uma obra deste porte em abril de 2011? Nenhuma é
lógico, muita graça teria se essa obra fosse inaugurada em plena festa de
agosto de 2012, em plena corrida eleitoral com uma inauguração dessas pertinho
do parque exposições era a festa que todos querem (menos eu).
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É
inevitável que esse episódio nos leva a suspeições eleitoreiras na condução desse
projeto, basta lembrarmos que o governo enviou o projeto para a câmara em
meados de 2011, para licitar entre setembro e outubro de 2011 para a
inauguração coincidir com a festa de
agosto 2012, são tantas as coincidências! Além das suspeitas eleitoreiras temos
também a constatação da incapacidade gerêncial deste desgoverno em não
conseguir colocar em prática esse projeto durante vite e quatro meses em que
ele esteve disponível, nem "Os Trapalhões" seriam capazes de uma trapalhada dessas, um verdadeiro mico.
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Trata-se de um prejuízo de R$ 381.329,07 que somados aos
R$ 437.145,33 chegamos ao desperdício de R$ 818.474,40, esses
R$ 437.145,33 se referem ao projeto de revitalização urbanística e incremento
turístico na praça que seria construída no Monte Calvário, com previsão de
construção de um mirante inclusive. Mas também misteriosamente o governo não
conseguiu colocar em prática este importante projeto, é fato que o prazo da
vigência foi mais curto, entre 14 janeiro de 2010 e com fim da vigência em 31
de janeiro de 2011, mas mesmo assim com um mínimo do organização poderia sim
executa-lo com tempo de sobra.
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Se os integrantes desse governo fosse a direção de uma grande
empresa da iniciativa privada certamente todos eles seriam demitidos
sumariamente e por justa causa, mas podemos ver a prefeitura como essa empresa, e nós eleitores os acionistas dela, e tomarmos decisão semelhante no dia sete
de outubro. Mas temos que decidir também no poder legislativo que assistiu
passivamente esta e outras tantas histórias deste mandato.