quarta-feira, 9 de maio de 2012

Político no grampo da Polícia Federal? Temos também!


Tem circulado na internet em alguns portais de notícias do Espírito Santo uma matéria veiculada inicialmente pela revista Veja contendo a transcrição da escuta telefônica realizada pela polícia federal no qual o ex-deputado federal Roberto Jeferson conversa com o prefeito de Presidente Kennedy/ES Reginaldo Quinta, preso na operação “Lee Oswald”, e nessa conversa são citados um conselheiro do TCE/ES e para nossa surpresa o vereador Paulo Roberto Pimentel, quem tem parentesco com o conselheiro do TCE/ES e é citado de maneira bastante carinhosa e afável pelo ex-deputado Roberto Jeferson.
Para quem não se lembra, Roberto Jeferson foi quem denunciou com riqueza de detalhes como funcionava o esquema do “mensalão petista” em 2005 no qual por muito pouco não leva o primeiro governo Lula para o buraco.
E agora nosso ilustre vereador Paulo Roberto Pimentel ganhou seus quinze minutos de fama no cenário nacional, ele agora figura entre o grupo de políticos mencionados em escutas telefônicas em operações que sempre terminam em escândalos e indignação da sociedade.

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 Ficaria muito melhor pra a imagem dele se ele fosse flagrado em algum debate sobre educação pública com seu correligionário no senado Cristóvão Buarque, mas ele foi pego em uma citação com o cacique-mor do PTB o inelegível Roberto Jeferson, caçado pelo congresso por quebra do decoro parlamentar em 2005 pelo também envolvimento no esquema do mensalão. Em um tempo em que os grampos da PF proliferam sobre o contraventor Carlinhos Cachoeira, podemos fazer uma alusão ao nosso micro político dando a ele o codinome de “Paulinho Cascatinha”, visto que nossa região serrana tem diversas e belas cachoeiras e ele tem como uma de suas bases (currais) eleitorais o bucólico distrito de Rosal.
É desmoralizante que um dos representantes de nossa sociedade no poder legislativo figura o noticiário político/policial demonstrando proximidade escusa com políticos punidos por quebra de decoro parlamentar.