No dia 01 de setembro de 2011 a poder legislativo municipal
por unanimidade instaurou uma Comissão Processante para investigar e apurar as
denuncias protocoladas pelo Senhor Valto Ferreira da Silva no que tange a
diversas irregularidades e suspeitas sobre a secretaria municipal de saúde e o
pregão presencial 015/2010 com fortes indícios superfaturamento na aquisição de
peças para veículos da secretaria municipal de saúde e da educação, essa
comissão processante ficou formada pelos vereadores Eraldo Salluto (presidente)
Clério Tadeu (relator) e Valdevi da Silva (membro da CP).
Essa Comissão Processante teve como a principal prova
documental o relatório da comissão mista de saúde feita pelos vereadores Samuel
Júnior, Valdevi da Silva, Paulo Roberto Pimentel e Eraldo Salluto, e no
relatório conclusivo da comissão mista de saúde há graves denuncias apuradas
pelos quatro vereadores conforme todos podem conferir no documento postado
nessa publicação, trata-se de graves denuncias de desvios na secretaria de
saúde, onde se pode sugerir ato improbo por parte do governo que instaurou uma
comissão sindicante e os vereadores sequer requereram o relatório dessa
comissão sindicante.
Na sessão legislativa do dia 10 de outubro de 2011 foi lida
em plenário a defesa do governo e os relatórios preliminares da Comissão
Processante, por haver divergências nos relatórios do presidente e do relator
da comissão processante, foi submetida ao plenário a votação para decidir se
continua ou não as apurações da comissão instaurada. E o relatório do relator
Clério Tadeu não poderia ser mais irresponsável e suspeito, pois o mesmo
sugeriu que se arquivasse as denuncias sem que o governo enviasse os documentos
requeridos para a investigação ou mesmo que se tenha ouvido qualquer testemunha.
E foi aí é que começou a polêmica desse caso na votação dos relatórios, o
presidente da casa determinou que para prosseguir ou arquivar as denuncias a
votação teria que ser por maioria absoluta, e com a ausência do vereador
Sebastião Coroia ficou o impasse do que seria o número correto da maioria
absoluta.
Depois disso o
advogado da prefeita, e não os procuradores do município entraram com um pedido
liminar ao judiciário para que se anule a comissão processante no qual na defesa, as argumentações do advogado não justificaram as denuncias e se preocupou somente em desqualificar
a conduta regimental do presidente da câmara, o judiciário aceitou em suspender
temporariamente os trabalhos de investigação até decidir se prossegue ou não as
apurações. Até o momento não há definição desse caso, parece que todos estão
querendo deixar essas graves denuncias cair no esquecimento da opinião pública,
dos quatro vereadores que assinaram o relatório conclusivo da comissão mista,
dois (Paulo Roberto Pimentel e Valdevi da Silva) mudaram de opinião e votaram
pelo arquivamento das denuncias, são dois casos claros de políticos
fisiologistas e cooptados pelo governo, eles não honram sequer suas
assinaturas, para atender os interesses do governo eles se autodesqualificam
sem a menor cerimônia, são dois capachos do governo que não tem a mínima
preocupação ou compromisso com a coerência.
Esperamos ao menos um pronunciamento do presidente da câmara
ou o presidente dessa comissão processante sobre qual será o desfecho desses escândalos
denunciados e que aos poucos estão sendo varrido para debaixo do tapete da
impunidade, esperamos também que o poder judiciário se pronuncie a respeito, pois a sociedade está totalmente desacreditada das instituições democráticas,e o sentimento de impunidade é uníssono em toda Bom Jesus do Itabapoana..