segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Coronelismo na Serrinha

Em visita realizada no distrito de Serrinha e na Usina Santa Maria, chegamos à triste constatação que em pleno ano de 2011, a adoção da prática política coronelista é tão explicita e descarada que hoje os moradores da Serrinha vivem na condição de reféns do grupo político liderado por um vereador local.

Acúmulo de lixo urbano atrás da escola e próximo ao centro social do distrito

Ele acumula simultaneamente seu mandato na câmara dos vereadores, e a presidência da associação de moradores da Serrinha, tudo passa pelo seu crivo, ele controla a ambulância da prefeitura, é ele quem autoriza o uso do campo de futebol, ele quem determina qual rua terá calçamento, seus familiares controlam o transporte escolar municipal e o transporte de passageiros também, mesmo sem ter uma empresa especializada.

Esse loteamente teve material para o calçamento de todas as ruas, mas o veeador coronel, contemplou algumas ruas de acordo com seus interesses políticos. Os blocos de pedras sumiram, e algumas ruas ficaram sem o calçamento
Onde deveria ser construída uma praça, hoje temos somente um terreno baldio com uma placa política

Esse vereador, o senhor Sebastião Ferreira Vieira, também conhecido como “Sebastião Coróia” fez da Serrinha uma espécie de feudo político, onde ele mantém em dia todas as carências dessa localidade para sempre manter a comunidade refém de seus interesses políticos. 

 
Desperdício de dinheiro público na Usina Santa Maria
Ponte em péssimo estado de conservação na Usina Santa Maria
Ele chegou a pronunciar na tribuna da câmara, que estava muito satisfeito com atendimento dispensado a ele pela prefeita, na ocasião ele afirmara que tudo que ele pede, a prefeita o atende prontamente. Mas me parece que ele não pede nada, visto que falta de tudo um pouco nesse distrito, onde se mantém a velha política do curral eleitoral, onde a população fica a mercê dos interesses políticos/eleitoreiros desse vereador e com o consentimento político da prefeita e de seu grupo.

São verdadeiras violações de direitos civis e democráticos, visto que há o medo de expressar qualquer opinião contraria à atuação do referido vereador e seu grupo, onde sem a menor cerimônia ele se refere a região como sua, minha parte baixa, minha serrinha, minha ambulância.