Passada a ressaca e se preparando para Pirapetinga, vou abordar a outra face do governo em relação a Rosal, esse distrito bucólico, histórico e hospitaleiro que não merece o que se passa por lá.
Turismo pela “cratera” passando pelo “lixão”
Durante os muitos pronunciamentos de palanque que ocorreram na festa, destaco o que a prefeita cita que seu governo “não investe somente em obras, mas também em cultura”, que segundo ela, é o grande produto a ser vendido no potencial turístico desse distrito. A pergunta que faço é a seguinte; como podemos “vender” turismo em Rosal onde de um lado temos uma cratera que nunca se fecha, um verdadeiro tumor do serviço público, e do outro um lixão na saída para o Cachoeirão no bairro Pantanal, praticamente dentro do bairro? Veja bem como é ruim esse governo, é sabido de todos que muitos rosalenses ilustres são muito próximos do grupo que governa o município, além de muitos rosalenses serem integrantes desse grupo, inclusive na esfera político e administrativa, e mesmo assim o poder público é totalmente ausente também em Rosal.
O Festival da Sanfona e do Chorinho, poderia ter sido perfeito se não fosse dois “poréns”:
1.O uso político exacerbado desse evento, onde no primeiro dia houve atraso do inicio de duas horas em virtude da impontualidade da prefeita e sua “comitiva”, e o mini comício instalado onde deveria somente se apresentar os artistas e os verdadeiros homenageados. Fico intrigado como os políticos não são capazes de perceber que eles são pagos para acertar, e que a população tem a percepção exata quando um governante erra e também acerta, assim como sabe que não é mais que obrigação do governo em acertar, pois ele é pago pra isso, se o governante tem o direito de nomear vários secretários e assessores a título de confiança, é para que a margem de erro chegue ao mínimo possível. Então fica a sugestão; para fazer publicidade sobre seus feitos, gravem um vídeo, postem no Youtube e divulguem, somente quem se interessar assistirá a seus pronunciamentos, deixem os eventos culturais, somente para o povo e os artistas 2.Não sei por qual motivo, em um evento musical de grande envergadura como esse, ter um som tão precário e amador, o proprietário do som em questão, é um renomado “DJ” e é sabido que seu som para atender um DJ, é de qualidade inquestionável. Mas para um evento musical multi-instrumentado como esse, o som foi um verdaderio vexame! Onde a “microfonia” esteve sempre presente, e no segundo dia entre uma apresentação e outra, houve um intervalo de 75 minutos, somente para a “técnica” “microfonar” uns sete instrumentos acústicos, e como se não bastasse, resolvido a microfonagem dos instrumentos, tome mais discursos, da diretora de cultura e do secretário de turismo, industria...(eles não resistem a um microfone no palanque), foi enorme a falta de respeito, com a platéia, que mesmo chovendo se fez presente em todo o festival de maneira entusiasmada, e principalmente com esses músicos que ficaram quase 60 minutos sentados esperando a “técnica” ligar os microfones.
Faixa da Demagogia
Sentimos falta de dois movimentos culturais genuinamente Rosalenses
A Lira 14 de Julho, tão tradicional, jê teve até sua própria festa em sua própria data, de tão importante que é. Hoje nem alvorada com ela temos mais
Bailado Italiano de Rosal, um belo corpo de dança que tive o prazer de assistir sua apresentação em Calheiros, no qual registrei e em breve divulgarei no Culturismo BJI. Estranho que havia um mural no “Bar do Sapinho” que dentre as apresentação da festa, constava o Bailado, só se eles se apresentaram na quinta-feira e quase ninguém viu.