Voltando ao tema de nosso potencial agrícola, e também voltando a protestar contra as condições precárias oferecidas pelo poder público aos feirantes, pequeno produtor agrícola e consumidor, volto a afirmar o quanto é lamentável o descaso e desrespeito com quem vende e com quem compra os produtos de nossa feira de todos os sábados.
A precariedade se torna gritante ao ler esse artigo e vendo as fotos que o acompanha, onde estão sendo violadas condições mínimas sanitárias, onde se vende peixe em cima de uma banca de madeira embalado em sacolas plásticas sob o sol, sem o menor controle de temperatura ou uma “caixa de isopor com gelo”, sem contar com desprezo em relação a dignidade do produtor rural, onde ele tem que expor seus produtos no chão e no meio da rua ou em bancas improvisadas com as próprias caixas usadas para transportar os produtos da zona rural até a cidade de forma humilhante e constrangedora .
Mas é muito claro e fácil de detectar por que essa situação se configura de forma tão revoltante, basta ver a destinação orçamentária de recursos para o gabinete da prefeita e para secretaria municipal de agricultura e meio ambiente. É simplesmente absurdo, o fato de, para o gabinete dos arrogantes ser destinados R$ 1.722.660,00/ano (o que a prefeita faz com tanto dinheiro?) e para a secretaria municipal de agricultura e meio ambiente se destinar o valor de R$ 1.496.693,30/ano.
A sociedade bom-jesuense exige que haja uma prestação de contas e o porquê o gabinete da prefeita tenha uma verba superior à verba destinada para toda nossa zona rural.
Já me informaram que a nossa CAVIL, por questões estatutárias não pode em hipótese alguma diversificar suas atividades agrícolas em favor dos não produtores de leite, na condição de leigo, eu penso que a CAVIL tem duas opções; ou muda o estatuto para se ter legitimidade em seu nome de Cooperativa AGRÁRIA Vale do Itabapoana Ltda, e assim atendendo toda nossa produtividade AGRÁRIA, ou ela muda de nome para Cooperativa Leiteira Vale do Itabapoana.
O que não pode é nosso produtor rural que não produz leite, ficar a margem do poder público e das instituições cooperativadas. Nossa cidade tem um enorme potencial agrícola para nos conformarmos com essa ditadura de monocultura leiteira, excluindo de forma insensata os demais produtores agrícolas
Frederico Sueth Rangel
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